Doença de Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamento

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A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos. Dada a sua elevada prevalência, esta doença é atualmente muito falada e as preocupações a ela associadas bastante presentes. Existem e persistem, ainda assim, muitas dúvidas em relação à doença.

Dada a importância da sensibilização e do conhecimento, este artigo pretende explicar o que é a doença de Alzheimer, os sinais associados e fatores de risco, bem como a sua evolução e tratamento, dando ainda algumas dicas para a prevenção e para o cuidado.

O que é uma demência?

A demência é uma síndrome de défices adquiridos e persistentes nas faculdades intelectuais, afetando vários domínios cognitivos e apresentando-se como suficientemente grave para afetar o funcionamento social ou ocupacional das pessoas. A proliferação desta condição pelo mundo levou a que a considerassem a doença do século XXI. Neste sentido, a investigação científica nesta área tem tido um crescimento acentuado, justificado pelos dados preocupantes e pelas repercussões graves da demência.

A demência é uma condição progressiva, adquirida e crónica, que afeta o funcionamento cerebral e que pode conduzir a sintomas que envolvem as funções cognitivas superiores, as atividades de vida diária, o comportamento social e emocional e as capacidades físicas e motoras.

A demência não é uma doença, mas sim uma condição vasta dentro do qual se inserem outras mais específicas. Neste sentido, a demência pode expressar diversas causas neuropatológicas, sendo a mais comum a doença de Alzheimer.

O que é a doença de alzheimer?

O nome desta doença deve-se a Alois Alzheimer, médico alemão que em 1907, que descreveu pela primeira vez a doença. A doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.

A demência de Alzheimer tem como etiologia uma doença degenerativa caracterizada, do ponto de vista histopatológico, pela presença de formações neurofibrilares e/ou de placas neuríticas e pela perda de neurónios em regiões específicas do córtice cerebral.

À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formam-se tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas. Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões existentes entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e isto traduz-se numa incapacidade de recordar a informação. Deste modo, conforme a doença de Alzheimer vai afetando as várias áreas cerebrais vão-se perdendo certas funções ou capacidades.

Em termos cognitivos, a doença de Alzheimer apresenta um início insidioso, inicialmente marcado pela afetação da memória episódica e, progressivamente, atingindo outras funções cognitivas, tais como a linguagem, o processamento visuo-espacial, a orientação, aprendizagem e ainda alterações noutros domínios, como a personalidade e o comportamento. Quando a pessoa perde uma capacidade, raramente consegue voltar a recuperá-la ou reaprendê-la.

Envelhecimento ou sinal de alerta?

À medida que envelhecemos as nossas capacidades cognitivas ou mentais vão-se alterando, fruto das mudanças próprias da idade. Por isso, por vezes alguns sinais são desvalorizados ou nem sempre é fácil compreender se a alteração é normal da idade ou se pode constituir um sinal de alerta. Deste modo, apresentamos os sinais de alerta por contraponto a alterações normais do envelhecimento:

  • No envelhecimento normal a pessoa pode ter uma vaga lembrança de um acontecimento embora não se lembre totalmente; é um sinal de alerta se a pessoa se esquece de parte ou da totalidade de um acontecimento;
  • Ao envelhecer mantemos a capacidade de seguir indicações verbais ou escritas, por isso é um sinal de alerta a pessoa perder progressivamente a capacidade de seguir indicações verbais ou escritas;
  • Ao envelhecer mantemos a capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme, devendo ser considerado sinal de alerta a pessoa progressivamente perder a capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme;
  • É normal que ao envelhecer nos esqueçamos de nomes ou palavras, mas ainda assim conseguimos recordá-los posteriormente. Deve ser considerado sinal de alerta quando a pessoa se esquece progressivamente de informação que conhecia, como dados históricos ou políticos;
  • Apesar do envelhecimento as pessoas mantêm a capacidade de se lavar, vestir, alimentar, ainda que possam ter algumas dificuldades impostas pelas limitações físicas. É um sinal de alerta o facto de a pessoa perder progressivamente a capacidade de, autonomamente, se lavar, vestir ou alimentar;
  • Ao envelhecer podemos ter maior dificuldade em tomar decisões e, eventualmente, tomar uma decisão errada pontualmente. Deve ser visto como sinal de alerta o facto de a pessoa progressivamente e de forma consistente perder a capacidade de tomar decisões;
  • No envelhecimento é normal cometermos erros ocasionais, por exemplo ao passar um cheque. É sinal de alerta o facto de a pessoa perder progressivamente a capacidade de gerir o seu próprio dinheiro e orçamento, deixando de o poder fazer sozinha;
  • Por vezes ao envelhecer tornámo-nos mais confusos sobre o dia da semana em que nos encontramos, mas acabamos por nos lembrar mais tarde. No entanto, é um sinal de alerta o facto de a pessoa não saber em que data ou estação do ano está;
  • Por vezes fruto da idade avançada as pessoas esquecem-se de qual a melhor palavra a usar em determinado contexto, e isto é normal. No entanto, é um sinal de alerta a pessoa ter dificuldade em manter uma conversa, não conseguindo manter o raciocínio ou lembrar-se das palavras;
  • Ao envelhecer a pessoa pode passar a perder alguma coisa de vez em quando, mas conseguir encontrá-la através do seu raciocínio lógico. Por outro lado, é um sinal de alerta esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental retroativo para se lembrar.

Quais os sintomas da doença de Alzheimer?

Alguns dos sintomas mais comuns desta doença aos quais devemos estar atentos são os seguintes:

  • Esquecer-se de coisas que aconteceram há pouco tempo, estar sempre a perguntar a mesma coisa, não se conseguir lembrar de coisas que normalmente se lembrava bem;
  • Dificuldade em seguir uma receita ou cozinhar um prato que normalmente cozinhava;
  • Dificuldade em ir sozinho até um sítio, a conduzir, de autocarro ou a pé;
  • Esquecer-se se já comeu;
  • Não saber em que dia/mês/ano/estação do ano se encontra;
  • Não saber em que sítio está ou como foi lá parar;
  • Não conseguir acompanhar uma conversa;
  • Dar nomes errados às coisas;
  • Trocar o lugar das coisas ou não saber onde as deixou. Podem até acusar outros de as terem mudado de sítio ou pegado nelas;
  • Serem enganadas com mais facilidade por não conseguirem perceber bem o que está a acontecer;
  • Alterações de humor e personalidade.

Quais os fatores de risco da Alzheimer?

Os investigadores estão a descobrir rapidamente mais dados sobre as alterações químicas que provocam danos às células cerebrais na doença de Alzheimer. Estão a ser investigadas várias causas suspeitas da doença de Alzheimer, incluindo fatores ambientais, perturbações bioquímicas e processos imunitários. A causa pode variar de pessoa para pessoa e pode ser devida a um ou a vários fatores.

É possível identificar alguns fatores de risco que tornam as pessoas mais propensas a desenvolver a doença:

  • Idade (maior fator de risco) – a taxa de prevalência da demência aumenta com a idade. A nível mundial, a demência afeta 1 em cada 80 mulheres, com idades compreendidas entre os 65 e 69 anos, sendo que no caso dos homens a proporção é de 1 em cada 60. Nas idades acima dos 85 anos, para ambos os sexos, a demência afeta aproximadamente 1 em cada 4 pessoas;
  • História familiar (presença da doença na família) – se um dos progenitores tem um gene mutado, cada filho terá 50% de probabilidade de herdá-lo. A presença do gene significa a possibilidade de a pessoa desenvolver a doença de Alzheimer, normalmente entre os 40 e 60 anos;
  • Baixa escolaridade (uma vez que está associada a menor estimulação cognitiva e acesso mais limitado a recursos e serviços de saúde, bem como uma menor adoção de comportamentos de saúde adequados);
  • Stress;
  • Hipertensão arterial e outros fatores de risco vascular, tais como a diabetes;
  • História de traumatismo craniano com perda de consciência;
  • Estilo de vida sedentário e baixa estimulação cognitiva;
  • Depressão na meia-idade (processos inflamatórios).

O diagnóstico da doença de Alzheimer

Atualmente não existe qualquer teste específico para identificar a doença de Alzheimer. O diagnóstico é realizado após uma observação clínica cuidadosa. O diagnóstico clínico pode incluir a realização de: história médica detalhada, exame físico e neurológico aprofundado; exame do funcionamento intelectual; avaliação psiquiátrica; avaliação neuropsicológica; e análises laboratoriais ao sangue e urina.

Estes exames irão ajudar a excluir a existência de outras doenças, que têm sintomas similares, tais como carências nutricionais e depressão. Após a eliminação de outras causas, o diagnóstico clínico da doença de Alzheimer pode ser realizado com uma precisão de 80% a 90%. O diagnóstico só pode ser confirmado após o falecimento da pessoa, através da observação do tecido cerebral.

É importante ter um diagnóstico preciso o mais cedo possível, para determinar se a situação clínica da pessoa é devida à doença de Alzheimer ou se os sintomas estão a ser causados por outra doença, diferente ou rara, que requeira um tratamento específico.

O diagnóstico em tempo oportuno da doença de Alzheimer deve ser acessível a toda a população a partir do momento em que os primeiros sinais de alterações cognitivas surgem, para potenciar não só uma vivência mais adaptativa da doença, mas também para permitir atrasar o mais possível o declínio cognitivo e funcional. No diagnóstico, diferentes profissionais devem inserir-se em diferentes fases, designadamente:

  • Deteção dos primeiros sinais de alterações cognitivas;
  • Avaliação neuropsicológica;
  • Caso a demência se encontra presente, avaliar possíveis comorbilidades e subtipos;
  • Plano de intervenção.

É crucial que os profissionais estejam capazes de realizar diagnósticos complexos, que diferenciem a demência de outras condições que, por vezes, na população idosa, são de difícil distinção, como é o caso da depressão, e de realizar diagnósticos precoces, sendo suficientemente sensíveis aos primeiros sinais de alterações cognitivas. No entanto, a realização de um diagnóstico precoce não deve ser confundida com a comunicação precipitada ao paciente e à família de um diagnóstico dúbio, devendo ser evitado a todo o custo a sobrecarga desnecessária do paciente e da família, procurando-se, antes, uma comunicação sensata e eficaz.

Conclui-se que a deteção de sinais de demência e a identificação de declínio cognitivo em fases iniciais é crucial para uma abordagem preventiva que retarde, o mais possível, a deterioração cognitiva. Neste sentido, compreende-se a importância de detetar casos de défice cognitivo ligeiro e dispor de uma série de fatores que permitam prever a probabilidade de progressão deste para a demência.

Como é a evolução da doença de Alzheimer?

A progressão da doença de Alzheimer varia de pessoa para pessoa. Mas a doença acaba por levar a uma situação de dependência completa e, finalmente, à morte. Uma pessoa com doença de Alzheimer pode viver entre três a vinte anos, sendo que a média estabelecida é de sete a dez anos.

Podemos identificar diferentes fases da doença:

  • Fase inicial: leves esquecimentos, dificuldades de memorização, desorientação no tempo e espaço, alterações leves na personalidade e no julgamento;
  • Fase intermédia: dificuldade em reconhecer pessoas, incapacidade de aprendizagem com retenção de memórias de um passado distante, comportamento alterado, perda da capacidade de julgamento;
  • Fase final: dificuldade ou incapacidade em falar, total dependência dos cuidadores, perda de capacidade cognitiva, morte.

Qual o tratamento para a Alzheimer?

Até à presente data não existe cura para a doença de Alzheimer. No entanto, existem algumas medicações que parecem permitir alguma estabilização do funcionamento cognitivo nas pessoas com doença de Alzheimer, nas fases ligeira e moderada. Os medicamentos também podem ser prescritos para sintomas secundários, como inquietude e depressão, ou para ajudar a pessoa com doença de Alzheimer a dormir melhor.

Atualmente o tratamento mais eficaz baseia-se na utilização dos fármacos que inibem a ação enzimática responsável pela degradação da acetilcolina. O tratamento foca-se essencialmente nas formas leve ou moderada pretendendo ajudar os pacientes a manter a capacidade de executar as atividades de rotina por mais tempo e de preservar a capacidade de se relacionar com os familiares e amigos. Muitas vezes recorre-se também à reabilitação neuropsicológica, que consiste num conjunto de procedimentos e técnicas que visam promover o restabelecimento do mais alto nível de adaptação física, psicológica e social do indivíduo incapacitado. É uma intervenção técnica que integra um ou vários tipos de estratégias e procedimentos que atuam sobre as causas e efeitos da demência, incluindo treino cognitivo, gestão comportamental e outras intervenções, no indivíduo ou no contexto, que contribuam para a adaptação funcional do doente.

Como prevenir a doença de Alzheimer?

Embora, não existindo causas diretas ou identificáveis, não haja uma forma concreta e eficaz de prevenir o aparecimento da doença, existem algumas medidas que podem ajudar na sua prevenção ou tornar o desenvolvimento da doença menos provável. Estas medidas estão relacionadas com a diminuição dos fatores de risco acima mencionados.

1. Alimentação

A alimentação protege-nos de várias doenças, uma vez que uma alimentação cuidada e saudável previne o surgimento de doenças cardiovasculares que, como vimos, estão associadas a maior risco de desenvolvimento de doença de Alzheimer. Desta forma, devemos privilegiar alimentos como fruta, legumes, água, peixe e carnes grelhadas, evitando, por outro lado, fritos, gorduras, refrigerantes ou açúcar em excesso.

2. Exercício físico

Vimos também anteriormente que o sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Como tal, o exercício físico pode ser uma importante medida preventiva, contribuindo para uma melhor saúde e para a prevenção do surgimento de problemas cardiovasculares. As pessoas devem ao longo da vida praticar exercício físico, adaptado à idade e à sua condição física.

3. Vida social ativa

Uma vida social ativa é um fator extremamente importante para mantermos o nosso cérebro ativo e exercitarmos as nossas funções mentais e cognitivas. Por exemplo, quando conversamos com alguém ativamos funções como a atenção (estarmos atentos e captarmos o que a pessoa diz), a memória (memorizarmos o que a pessoa disse para lhe darmos uma resposta adequada e conseguirmos seguir o diálogo) e a linguagem. Além disso, ao termos uma vida social ativa também nos movimentamos mais e acabamos por ser menos sedentários, além de nos sentirmos melhor, mais felizes e menos isolados, prevenindo problemas como a depressão que é também um fator de risco para a doença de Alzheimer.

4. Estimulação cognitiva

Para evitar a degeneração do cérebro e prevenir doenças como a doença de Alzheimer, é importante manter o cérebro ativo. Tal como quanto mais trabalhamos o corpo melhor ele funciona, quanto mais trabalharmos o cérebro, melhor ele funcionará também e manterá as suas funções ativas e eficazes durante mais tempo. Podemos fazê-lo através de pequenas atividades no quotidiano, especialmente relevantes durante o envelhecimento:

  • Palavras cruzadas, sudoku ou outros jogos;
  • Ler livros ou revistas;
  • Conversar e conviver;
  • Contar histórias;
  • Ver filmes ou novelas e comentar os episódios;
  • Ir a sítios novos, experimentar novas receitas, sair da rotina;
  • Manter-se o mais ativo possível nas tarefas quotidianas, como cozinhar, ir às compras, etc.

5. Rastreios médicos frequentes

A doença de Alzheimer é uma doença que se vai instalando ao longo do tempo. Muitas vezes podem não ser imediatamente visíveis os primeiros sinais, pelo que se forem realizados rastreios médicos regulares maior a probabilidade de deteção precoce da doença.

Dicas para os cuidadores da pessoa com Alzheimer

Para quem cuida de alguém com uma doença de Alzheimer as dificuldades são crescentes e esta é uma tarefa exigente. Algumas dicas podem ajudar o cuidador a cuidar melhor do outro, mas também de si mesmo:

  • Evitar a desordem e grandes mudanças repentinas;
  • Ter uma rotina consistente e uma programação diária regular;
  • Planear atividades simples e realizá-las com o doente;
  • Exercícios regulares ajudam a libertar energia e melhoram as frustrações;
  • Evitar frustrações diárias rotineiras como a roupa a vestir;
  • Controlar adequadamente a medicação diária;
  • Ter paciência na comunicação;
  • Respeitar a necessidade de privacidade e dignidade da pessoa com doença de Alzheimer;
  • Prestar suficiente assistência sem privar a pessoa da sua independência;
  • Transmitir segurança;
  • Dar assistência nas atividades diárias como vestir ou lavar-se sem fazer tudo, dando oportunidade à pessoa de fazer pequenas coisas que ela ainda consiga fazer;
  • Não apressar nem exigir que a pessoa faça as coisas rapidamente, permitindo-lhe o seu próprio ritmo, dadas as suas limitações;
  • Tentar incluir a pessoa com Alzheimer nas atividades do dia-a-dia e sugerir atividades de lazer que ela possa fazer e que goste;
  • Se já não é possível manter as atividades do passado, ajudar a pessoa a encontrar novos interesses;
  • Fechar à chave tudo o que possa ser perigoso;
  • Quando a pessoa estiver mais agressiva ou alterada, manter a calma, tentar distraí-la e evitar fazer frente ou prender a pessoa, tentando também descobrir a causa para evitar a repetição da situação;
  • Quando a pessoa estiver agitada e nervosa, manter a calma e falar baixo, não ser intrusivo, dar-lhe algo para manter as mãos ocupadas e arranjar uma ocupação útil;
  • Quando a pessoa estiver ansiosa e com medo, oferecer segurança e contacto físico, atender aos sentimentos expressos, arranjar uma distração ou eliminar a causa da preocupação;
  • Reforçar positivamente as coisas que a pessoa é capaz de fazer, por mais pequenas que sejam;
  • Ter hábitos adequados de alimentação e sono;
  • Investir no autocuidado e cuidar de si!

Esperamos que o presente artigo lhe tenha sido útil!

Diana Pereira

Amante de histórias, gosta de as ouvir e de as contar. Tornou-se Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde, pela Universidade do Porto, mas trouxe sempre consigo a escrita no percurso. Preocupada com histórias com finais menos felizes, tirou pós-graduação em Intervenção em Crise, Emergência e Catástrofe. Tornou-se também Formadora certificada, e trabalha como Psicóloga Clínica, com o objetivo de ajudar a construir histórias felizes, promovendo a saúde mental. Alimenta-se de projetos, objetivos e metas. No fundo, sonhos com um plano.