Se nunca ouviu falar de coworking, não sabe o que está a perder. O novo trend mundial que veio revolucionar o mundo do trabalho alternativo – freelancing, trabalho remoto, startups – está a reproduzir-se a um ritmo alucinante.
Sabia que segundo a revista norte-americana Forbes um dos espaços de cowork mais invulgares do mundo fica em Portugal, mais concretamente em Lisboa?
Para combater a concorrência e na tentativa de ganhar relevância, os espaços de coworking têm apostado na originalidade e creatividade, oferecendo algumas propostas verdadeiramente disruptivas e fora da caixa. Neste artigo damos-lhe a conhecer os espaços de coworking mais invulgares e criativos de 2019, segundo a Forbes.
Village Underground Lisboa
O Village Underground – também conhecido como VULX – é um projeto de coworking português, situado em Lisboa, mais concretamente no LX Factory.
Destaca-se dos outros espaços de coworking pela sua arquitectura alternativa, utilizando antigos contentores marítimos reciclados e autocarros ao conhecido estilo londrino, transformando-os em escritórios funcionais, salas de reuniões e até um restaurante. A cereja no topo do bolo é a vista incrível para o rio Tejo e para a fantástica ponte 25 de abril.
O Village Underground Lisboa autointitula-se como “uma vila de criatividade, arte e cultura em Alcântara” e parece que o a revista Forbes concorda ao reconhecê-lo como um dos espaços mais incomuns do mundo no que diz respeito a coworking.
O VULX é composto por escritórios particulares, um espaço de restauração dentro de um autocarro de dois andares, uma sala de reuniões, um estúdio de gravação áudio e uma comunidade artística de pessoas like-minded. Os preços começam nos 150€/mês (+IVA) por um escritório/contentor partilhado.
OneCoWork Marina
Situado na Mariana Port Vell em Barcelona, Espanha, o OneCoWork Marina é um espaço diferente daquilo que estará habituado e possivelmente o único espaço de coworking alguma vez criado “em cima da água” – num género de cais – um passo ousado mas que lhe garantiu um lugar na lista da Forbes.
Não obstante, o OneCoWork é mais do que uma vista bonita. Com o slogan “hub para educação, inovação e partilha de conhecimento”, os seus espaços parecem combinar na perfeição a necessidade de produtivade com as suas inúmeras zonas de descanço/convívio, propícias à socialização e à partilha de conhecimento.
Oferece, entre outros, espaços de trabalho partilhados, secretarias dedicadas e escritórios para equipas até 13 pessoas. Dispõe também de um ginásio e espaços para eventos privados. Os preços vão desde os 25€ por um dia (espaços comuns e zona de evento), passando pelos 80€ pelo acesso durante uma semana (segunda a sexta-feira), 195€/mês no plano flexible desk ou 360€/mês por pessoa a um escritório privado. Embora não seja das opções mais acessíveis do mercado, longe disso, a sua localização ajuda a perceber o preço – afinal de tem iates como vizinhos.
NapLab
Quem nunca desejou poder trabalhar a partir de casa (leia-se cama), juntando assim duas coisas impossíveis, a comodidade e a produtividade? O NapLab, um projeto da Awaken Design Studio, veio tentar dar resposta a esse desejo. Situado em Bangkok, Tailândia, o NapLab traz o melhor dos dois mundos: o conforto idêntico de quem trabalha a partir de casa, com a possibilidade de interagir presencialmente com outras pessoas e assim criar relações de trabalho com pessoas com o mesmo mindset.
Apesar da sua imagem de marca ser a introdução de camas (que também servem de secretaria!) num lugar de coworking, algo um pouco estranho, mas muito provavelmente o que levou a Forbes a considerar este um dos espaços de cowork mais invulgares do mundo, o NapLab dispõe também de locais de trabalho menos invulgares, como secretárias, salas individuais e salas de reuniões. Como na generalidade destes espaços, também no NapLab os preços variam consoante aquilo que pretender, começando nos 70$/mês (cerca de 64€ à data da redação desta artigo).
Brookelyn Boulders
É complicado explicar… E vai perceber porquê. Muito embora este projeto de coworking tenha nascido na zona de Brooklyn, em Nova Iorque, a realidade é que conseguiu em apenas 10 anos expandir-se para outros 5 locais.
Segundo o artigo da Forbes, o Brooklyn Boulders tem, acima de tudo, a pretensão reunir uma comunidade de entusiastas de escalada, mais do que pessoas interessadas em coworking – embora espaços para este efeito não faltem. Para além das muitas paredes de escalada, dispõem também de aulas de fitness com equipamento especializados para o efeito.
Os preços mais baixos para utilizar o espaço começam nos 36$/dia (33€) para uma pessoa. Se pretender aderir a um dos planos de adesão mensal fique a saber que lhe vai custar $149 (135€) + 100$ pela inscrição (91€), o plano anual fica-se pelo 1490$ (1358€).
Conhece algum espaço de coworking que ache que devia constar desta lista? Diga-nos quais nos comentários!
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