Conhece alguém que tenha fobia a palhaços? Mesmo que o mundo do circo e das crianças seja esteja cercado por eles, nem sempre a imagem de um palhaço agrada a todos. Os excessos na figura do palhaço, como a maquilhagem, as roupas e o riso característico podem causar muito desconforto a algumas pessoas.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre o que é a fobia a palhaços e sobre alguns pontos importantes que cercam esse assunto. Confira!
Em que consiste a fobia a palhaços?
A fobia a palhaços, também conhecida como coulrofobia, acontece quando alguém se sente desconfortável, abalado, e triste a níveis extremos por causa de palhaços. Trata-se de uma condição mental que, regra geral, é diagnosticada em crianças dos 2 aos 7 anos.
Os adultos que sofrem de fobia a palhaços, geralmente, foram crianças que passaram por más experiências com palhaços durante a infância (em circos, filmes, com pessoas ou locais) e, por isso, nem sempre conseguem racionalizar o seu medo.
Quais os sintomas da fobia a palhaços?
Quem padece de fobia a palhaços procura distanciar-se fisicamente e mentalmente de tudo que envolva a imagem de palhaços. Algumas pessoas não conseguem ver filmes ou fotos, e outras não podem sequer ouvir a palavra “palhaço”.
Isto acontece porque a imagem do palhaço está ligada a algo negativo na cabeça de de quem padece desta fobia. Então, aao ser confrontado com algo que remete a palhaços, a pessoa sente uma angústia real, como se estivesse em contato físico com palhaços.
Os principais sintomas da fobia a palhaços podem passar por:
- Mente agitada;
- Mal estar físico;
- Náuseas;
- Dores no corpo e de cabeça;
- Transpiração excessiva;
- Ansiedade;
- Ideias e pensamentos descoordenados;
- Tremor;
- Palpitação;
- Boca seca.
Por serem sintomas “pesados”, é normal que as pessoas que padecem de fobia a palhaços queiram evitar o contato com qualquer “gatilho”.
Quais os motivos para a fobia a palhaços?
Existem vários motivos que podem levar uma pessoa a desenvolver uma fobia a palhaços, mas, vale a pena lembrar que existem alguns fatores que podem influenciar esse estado mental e ter um peso maior sobre a fobia de palhaços, nomeadamente:
- Fator inconsciente: quando o medo é “passado” para a pessoa sem que ela se aperceba, através de histórias ou pela carga negativa associada aos palhaços;
- Fator cultural: quando a fobia de palhaços começa surge através de filmes, livros, e pela popularização do palhaço como uma “criatura macabra”;
- Fator instintivo: quando a fobia é gerado através do medo do desconhecido, no caso dos palhaços, por causa das suas roupas e maquilhagem, que o tornam uma personagem “escondida”.
Como tratar a fobia a palhaços?
Qualquer tipo de fobia que impeça uma pessoa de levar uma vida normal, principalmente no que concerne ao convívio social, deve ser devidamente acompanhada. A fobia a palhaços não é exceção.
Existem hoje tratamentos que ajudam a amenizar, tratar e até mesmo curar a fobia a palhaços, de modo a que pessoas se sintam livres, fortes e mentalmente estáveis na vida e consigam conviver com esse medo, de uma forma prática e segura.
As técnicas mais conhecidas para tratar a fobia a palhaços são:
- Terapia e acompanhamento psicológico;
- Programação Neurolinguística;
- Sessões de coaching;
- Hipnose Ericksoniana;
- Dessensibilização e Reprocessamento através do Movimento Ocular (Eye Movement Desensitization and Reprocessing – EMDR).
Todas as técnicas citadas anteriormente são processos que visam uma estratégia de cura, que traga uma solução e o bem estar para a pessoa que realiza o tratamento. Com o passar do tempo, e a medida que as pessoas que sofrem de fobia a palhaços realiza, os exercícios propostos, vão desvinculando a imagem de palhaços de ideias negativas.
Esses sentimentos negativos gerados pela fobia a palhaços podem-se tornar mais brandos ou neutros, de acordo com a evolução dos tratamentos. Assim, a pessoa consegue levar uma vida mais segura, dinâmica e sem que a fobia a palhaços atrapalhe a sua vida.
Por fim, referir que visto tratarem-se de condições mentais, é importante consultar um profissional de saúde mental de forma a ser-lhe diagnosticado o tratamento mais adequado.