Transtorno bipolar: o que é, tipos, diagnóstico e tratamento

transtorno bipolar

É comum as pessoas usarem a palavra “bipolar” erradamente para descrever alterações de humor básicas que todas as pessoas têm. No entanto, a bipolaridade é característica de um transtorno psiquiátrico sério, e como tal deve ser encarada com a mesma seriedade.

Existem também muitas conceções frequentemente erróneas sobre o que é o transtorno bipolar ou sobre o que é “ser bipolar”. Por isso, este artigo tem como objetivo esclarecer e explicar o que é o transtorno bipolar, quais os seus sintomas e o tratamento indicado.

O que é o transtorno bipolar?

O transtorno bipolar é um transtorno mental que causa mudanças incomuns no humor, nos níveis de energia, nos níveis de atividade e na capacidade de realizar as tarefas do dia-a-dia.

Este transtorno também é por vezes designado como doença maníaco-depressiva, fazendo referência aos episódios contrastantes que a pessoa apresenta, uma vez que ocorrem crises repetidas de depressão e “mania”. Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As variações e alterações de humor têm uma repercussão significativa nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com impacto significativo na saúde, funcionalidade e autonomia da mesma.

Quais os tipos de transtorno bipolar?

Podemos dividir o transtorno bipolar em tipo 1 e tipo 2. O transtorno bipolar tipo 1 representa o transtorno maníaco-depressivo clássico, ou psicose afetiva. O transtorno bipolar tipo 2 requer um ou mais episódios depressivos e pelo menos um episódio hipomaníaco durante o curso da vida.

O transtorno bipolar tipo 1

No transtorno bipolar tipo 1 a pessoa apresenta critérios para episódio maníaco, e este pode ter sido antecedido ou seguido por episódios hipomaníacos ou depressivos maiores.

Episódio maníaco

  • Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigida a objetivos ou da energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias (ou qualquer duração se for necessária hospitalização);
  • Durante o período de perturbação do humor e aumento da energia ou atividade estão presentes três ou mais dos seguintes sintomas, que representam uma mudança significativa do comportamento habitual da pessoa:
    • Redução da necessidade de sono (p.ex., sente-se descansado após dormir apenas 3 horas);
    • Mais bem-falante do que o habitual ou fala demasiado;
    • Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados;
    • Distrai-se com muita facilidade, a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes;
    • Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou na escola, seja sexualmente) ou agitação psicomotora (ou seja, atividade sem propósito não dirigida a objetivos);
    • Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências negativas ou dolorosas (p.ex., envolvimento em compras compulsivas, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros pouco responsáveis);
  • A perturbação do humor causa prejuízo no funcionamento social ou profissional da pessoa e pode requerer hospitalização para prevenir dano a si mesmo ou aos outros, ou existem características psicóticas.

Quando a pessoa se encontra num episódio maníaco o seu humor ou estado de espírito costuma ser descrito como eufórico, excessivamente alegre ou como se a pessoa se sentisse “no topo do mundo”. Em certos casos, o humor é tão anormalmente contagiante que é reconhecido com facilidade como excessivo e pode ser caracterizado por um entusiasmo ilimitado e indiscriminado para interações interpessoais, sexuais ou profissionais. Por exemplo, a pessoa pode espontaneamente iniciar longas conversas com estranhos em público. Algumas vezes, o humor predominante é irritável em vez de elevado, em particular quando os desejos da pessoa são negados ou quando há uso de substâncias. Podem ocorrer mudanças rápidas no humor durante períodos breves de tempo, em que a pessoa alterna entre a euforia, a tristeza e a irritabilidade.

Durante o episódio maníaco, a pessoa pode envolver-se em vários projetos novos ao mesmo tempo, que costumam ser iniciados com pouco conhecimento ou fundamentação. Os níveis de atividade aumentados podem manifestar-se em horas pouco habituais do dia, como por exemplo de madrugada. Apesar de aparentemente não ter aptidão ou talento particular para determinadas tarefas, pode dar início a projetos complexos como escrever um romance ou procurar publicidade para alguma invenção irrealista e impraticável. São também comuns delírios de grandeza como por exemplo achar que tem um relacionamento especial com uma pessoa famosa.

Pode também acontecer a pessoa falar continuamente sem se preocupar com os desejos de comunicação dos outros, e a sua fala caracteriza-se muitas vezes por piadas, trocadilhos ou brincadeiras cheias de teatralidade e dramatismo, com maneirismos dramáticos, canto e gestos excessivos. A intensidade e o tom da fala costumam ser mais importantes do que o que está a ser transmitido. Quando o humor está mais irritável do que expansivo, a fala pode ser marcada por reclamações, comentários hostis ou tiradas raivosas, especialmente se forem feitas tentativas para interromper a pessoa. Há muitas vezes fuga de ideias e a pessoa passa de um assunto para o outro sem aparente ligação e a fala pode até tornar-se desorganizada e incoerente.

É comum também haver um planeamento excessivo de atividades, incluindo atividades sexuais, profissionais, políticas ou religiosas. Costuma haver um aumento da sociabilidade (p.ex renovar velhas amizades ou telefonar para amigos e até mesmo para estranhos), sem preocupação com o facto desses comportamentos serem incómodos ou pouco adequados. A agitação psicomotora também pode ser comum, e a pessoa pode andar de um lado para o outro, manter múltiplas conversas simultaneamente, escrever demasiadas mensagens ou e-mails sobre assuntos diversos, para amigos, figuras públicas ou até meios de comunicação.

O episódio maníaco tende a provocar um prejuízo acentuado na vida da pessoa e no seu funcionamento social ou profissional, existindo por exemplo perdas financeiras, atividades ilegais, perda de emprego, comportamento autodestrutivo. Durante um episódio maníaco é comum as pessoas não perceberem que estão doentes ou que precisam de tratamento, mostrando-se resistentes às tentativas de intervenção.

Episódio hipomaníaco

As características do episódio hipomaníaco são semelhantes às do episódio maníaco, no entanto, a mudança do humor e funcionamento são observáveis por outras pessoas e o episódio não é suficientemente grave ao ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização.

Por outras palavras, num episódio hipomaníaco os sintomas são semelhantes aos do episódio maníaco, mas mais leves e com menor impacto nas atividades quotidianas e no funcionamento da pessoa, que se mostra mais eufórica, faladora e ativa do que o habitual.

Episódio depressivo

O episódio depressivo caracteriza-se pela presença dos seguintes sintomas, durante o mesmo período de duas semanas e que representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior:

  • Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias (p.ex., sente-se triste, vazio, sem esperança, parece choroso…);
  • Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias;
  • Perda ou ganho significativo de peso sem estar a fazer dieta ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias;
  • Insónia (não conseguir dormir) ou hipersónia (dormir demais) quase diária;
  • Agitação ou lentificação psicomotora quase todos os dias;
  • Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva e desadequada quase todos os dias;
  • Capacidade diminuída para pensar e se concentrar, ou indecisão quase todos os dias;
  • Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente sem plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

Estes sintomas causam sofrimento significativo e prejuízo no normal funcionamento da pessoa nas várias áreas da sua vida. Assim, para se diagnosticar um transtorno bipolar de tipo 1 têm de ser atendidos os critérios para pelo menos um episódio maníaco.

Transtorno bipolar tipo 2

No transtorno bipolar tipo 2 verifica-se a presença de episódio hipomaníaco e episódio depressivo, tais como descritos anteriormente. Neste tipo de transtorno não se verifica a presença de episódios maníacos. Há uma alternância imprevisível e frequente entre períodos de depressão e hipomania.

O episódio depressivo tem a duração de pelo menos duas semanas, e o hipomaníaco de, no mínimo, quatro dias. Os episódios depressivos recorrentes costumam ser mais frequentes e prolongados do que os que ocorrem no transtorno bipolar tipo 1.

Normalmente as pessoas com transtorno bipolar tipo 2 recorrem a ajuda profissional durante um episódio depressivo, sendo improvável que se queixem inicialmente da hipomania. Em geral, os episódios hipomaníacos não causam prejuízos por si mesmos. Em vez disso, o prejuízo é consequência dos episódios depressivos ou do padrão persistente de mudanças e oscilações imprevisíveis de humor e da instabilidade do funcionamento interpessoal ou profissional. As pessoas com transtorno bipolar tipo 2 podem não encarar os episódios hipomaníacos como patológicos ou prejudiciais, mas outras pessoas que as rodeiam podem-se sentir incomodadas pelos comportamentos decorrentes do episódio hipomaníaco.

Apesar das diferenças significativas na duração e gravidade entre um episódio maníaco e um episódio hipomaníaco, o transtorno bipolar tipo 2 não deve ser considerado uma forma mais leve do transtorno bipolar tipo 1. Comparados com indivíduos com transtorno bipolar tipo 1, os que apresentam transtorno bipolar tipo 2 têm maior cronicidade da doença e passam, em média, mais tempo na fase depressiva, que pode ser grave e incapacitante. Sintomas depressivos durante um episódio hipomaníaco ou sintomas hipomaníacos durante um episódio depressivo são comuns em pessoas com transtorno bipolar tipo 2 e são mais comuns no sexo feminino, especialmente hipomania com características mistas. Pessoas com hipomania com características mistas podem não caracterizar os seus sintomas como hipomania, experimentando-os como depressão com aumento de energia ou irritabilidade.

Quais os fatores de risco para o transtorno bipolar?

Existem fatores de risco que podem predispor a pessoa para desenvolver transtorno bipolar. Um conjunto de fatores ambientais ou do contexto podem ser apontes, uma vez que o transtorno bipolar é mais comum em países com pessoas com renda elevada do que com renda mais baixa. Pessoas separadas, divorciadas ou viúvas têm taxas mais altas de transtorno bipolar do que as casadas ou que nunca casaram. Abuso, stresse e perdas significativas ou algum outro evento traumático podem também contribuir para desencadear o transtorno bipolar.

Também se verificam a presença de fatores de risco genéticos e fisiológicos. A história familiar de transtorno bipolar é um dos fatores de risco mais fortes e mais consistentes para este tipo de transtornos. Há, em média, um risco 10 vezes superior em parentes de pessoas com transtorno bipolar de desenvolver esta doença. A magnitude do risco aumenta com o grau de parentesco.

Quais as consequências do transtorno bipolar?

Apesar de algumas pessoas com transtorno bipolar conseguirem retornar a um nível totalmente funcional entre os episódios, aproximadamente 30% apresentam um prejuízo significativo no seu funcionamento profissional. A recuperação da funcionalidade está muito aquém da recuperação dos sintomas, em especial em relação à recuperação do funcionamento profissional, o que resulta muitas vezes em condições socioeconómicas inferiores apesar de níveis equivalentes de educação, quando comparados com a população que não apresenta a doença.

A presença da doença interfere também ao nível das relações interpessoais e da capacidade de a pessoa construir e manter relações saudáveis e estáveis.

É ainda comum a presença e o desenvolvimento de outros transtornos, como os transtornos de ansiedade, transtornos de controlo de impulsos ou do comportamento, transtorno de défice de atenção e hiperatividade e transtornos por abuso de substâncias, como por exemplo álcool.

Importa referir que o risco de suicídio ao longo da vida em pessoas com transtorno bipolar é estimado em pelo menos 15 vezes mais do que a população geral. Na verdade, é possível que o transtorno bipolar corresponda a um quarto de todos os suicídios! A letalidade das tentativas de suicídio pode ser maior em pessoas com transtorno bipolar tipo 2, comparando com as pessoas com transtorno bipolar tipo 1.

Também existe transtorno bipolar nas crianças?

O transtorno bipolar pode verificar-se nas crianças e adolescentes, embora seja muitas vezes difícil de diagnosticar e, por isso, o diagnóstico completo venha por vezes a ser feito mais tarde. No entanto, quanto mais precocemente forem identificados corretamente os sinais e sintomas, melhor o prognóstico.

O transtorno bipolar em crianças exige seriedade no acompanhamento da mesma, uma vez que nesta faixa etária a sintomatologia pode ser atípica. Em vez da euforia seguida de depressão que ocorre nos adultos, nas crianças surgem a agressividade seguida de períodos de depressão. O curso do transtorno é mais crónico do que episódico, e há sintomas mistos com depressão e afetividade. As mudanças de humor podem acontecer várias vezes no mesmo dia.

Alguns estudos têm demonstrado que quanto mais cedo a criança vivenciar uma depressão, maior será a probabilidade de ocorrência de um episódio de mania subsequente. Entre 20% a 30% dos casos de depressão infantil desenvolverão episódios de mania. Alguns sintomas depressivos são considerados previsíveis e de grande risco para um subsequente episódio de mania em crianças deprimidas:

  • Início precoce (idade inferior a 13 anos);
  • Presença de retardo psicomotor alternado com agitação;
  • Presença de sintomas psicóticos;
  • Reações de hipomania após uso de antidepressivos;
  • Hipersónia (dormir demais) e hiperfagia (ingestão excessiva de alimentos);
  • História familiar de transtorno bipolar.

Como é o diagnóstico da doença bipolar?

Não é incomum um paciente ter sofrido com vários episódios de depressão e mania antes se diagnosticar a doença. A menos que os episódios tenham sido graves o suficiente para incluir sintomas psicóticos, diminuição drástica no funcionamento, ou comportamentos que chamem a atenção da polícia ou dos profissionais de saúde, os primeiros episódios de depressão e mania muitas vezes passam despercebidos ou são erradamente diagnosticados como reações de stress ou problemas médicos. Esta desvalorização da gravidade da situação pode ser reforçada pela presença de acontecidos de vida negativos, frequentemente associados com os primeiros episódios de depressão ou mania.

O diagnóstico de transtorno bipolar é muitas vezes recebido com medo e dúvida. O paciente e os seus familiares ou amigos podem saber muito pouco sobre a doença, mas quase sempre temem o pior. O paciente recém-diagnosticado fica confuso em relação à doença e ao tratamento, pode ter uma perceção errada da natureza ou causa da doença e normalmente sente-se inseguro quanto aos próximos passos.

Assim, um bom diagnóstico, atempado e realizado por um profissional de saúde mental (psiquiatra ou psicólogo) pode ajudar bastante a iniciar o antes possível o tratamento adequado e a ajudar as pessoas a levar vidas saudáveis e produtivas. O diagnóstico do transtorno bipolar é clínico, baseado no levantamento da história de vida e na análise e avaliação dos sintomas relatados pelo paciente ou por amigos e familiares. É um diagnóstico complexo e que por vezes demora muito tempo a ser concluído, uma vez que os sinais são facilmente confundidos com os de doenças como a esquizofrenia ou depressão, bem como possíveis distúrbios de ansiedade. Assim, é fundamental estabelecer um diagnóstico diferencial antes do estabelecimento de medidas terapêuticas.

Qual o tratamento para a doença bipolar?

Psiquiatra e psicólogo podem e devem articular-se no diagnóstico e tratamento desta doença. O psiquiatra pode completar um exame físico para descartar outras doenças e causas orgânicas, bem como para prescrever a medicação adequada para controlo e gestão dos sintomas. O psicólogo iniciará com o paciente um processo de intervenção psicológica que o ajudará a gerir melhor as suas emoções, pensamentos e comportamentos, conseguindo autorregular-se de forma mais adaptativa durante os episódios, bem como preveni-los.

O tratamento adequado pode ajudar muitas pessoas – mesmo aquelas com as formas mais graves de bipolaridade – a obter um melhor controlo das suas mudanças de humor e outros sintomas bipolares. Um plano de tratamento eficaz geralmente inclui uma combinação de medicação e psicoterapia. O transtorno bipolar é uma doença vitalícia. Episódios de mania e depressão costumam voltar ao longo do tempo. Entre os episódios, muitas pessoas com transtorno bipolar podem estar estáveis, mas algumas pessoas podem ter sintomas persistentes. A longo prazo, o tratamento contínuo ajuda a controlar estes sintomas.

A medicação tipicamente usada para o transtorno bipolar são os estabilizadores de humor, antipsicóticos atípicos e antidepressivos. Quando feita em combinação com a medicação, a psicoterapia pode ser um tratamento muito eficaz para o transtorno bipolar. É um processo que fornece apoio, psicoeducação e orientação para as pessoas com este transtorno.

No processo de tratamento também pode ser muito importante a introdução de mudanças no estilo de vida, nomeadamente o fim do consumo de substâncias psicoativas (como cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo) e o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono, bem como redução dos níveis de stress potencialmente desencadeadores de episódios / crises.

Como ajudar alguém com transtorno bipolar?

Se conhece alguém com transtorno bipolar as suas atitudes podem fazer a diferença. Nem sempre é fácil gerir os episódios de alguém que tem transtorno bipolar, no entanto as pessoas que estão ao redor podem ser fundamenais na identificação dos sinais e encaminhamento para um tratamento adequado. Deste modo, é importante:

  • Ser paciente e compreensivo;
  • Incentivar a pessoa a falar, e ouvi-la com atenção e interesse genuíno;
  • Ser compreensivo relativamente a possíveis mudanças de humor;
  • Incluir a pessoa em atividades sociais e de convívio, bem como incentivá-la a fazer coisas de que gosta e que a fazem sentir bem;
  • Incentivar a pessoa a recorrer ao tratamento e ajudá-la a perceber a importância do mesmo;
  • Ajudar a monitorizar os sintomas da pessoa e a que ela cumpra o tratamento da forma devida, pois seguir o tratamento da forma prescrita é a melhor forma de prevenir a instabilidade emocional e a recorrência das crises, o que assegura a possibilidade de conseguir ter uma vida estável e funcional;
  • Informar o profissional de saúde que acompanha a situação de possíveis alterações e agravamento da sintomatologia.

Diana Pereira

Amante de histórias, gosta de as ouvir e de as contar. Tornou-se Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde, pela Universidade do Porto, mas trouxe sempre consigo a escrita no percurso. Preocupada com histórias com finais menos felizes, tirou pós-graduação em Intervenção em Crise, Emergência e Catástrofe. Tornou-se também Formadora certificada, e trabalha como Psicóloga Clínica, com o objetivo de ajudar a construir histórias felizes, promovendo a saúde mental. Alimenta-se de projetos, objetivos e metas. No fundo, sonhos com um plano.